Todos os devaneios publicados ou não neste blog são dedicados a qualquer pessoa que ja sentiu pelo menos 1 ( um ) dos sentimentos mais desprezíveis dos seres humanos, ódio, inveja, saudade, solidão, arrependimento, amor. Especialmente os Ansiosos, Lunáticos, Excêntricos, Maniacos, Depressivos, com desturbios de sono, escritores, Fumantes, Alcoolatras, Maconheiros, Bipolares, que tem medo de pessoas, quem tem medo de morrer sozinho, que tem medo de amar , que tem medo de sí mesmo.

Vejo cada uma dessas pessoas passando por mim todos os dias nas ruas, na minha casa, no meu convívio, no espelho.

Essas são suas histórias, mentiras, e devaneios. Algumas ruins de se ler, outras chocantes demais para serem esquecidas.

Os Monólogos da Existência servem justamente para isso, abrir os olhos de quem cansou de deixar cegar-se, alimentar a busca da verdade e quem sabe provar que a esperança não é a ultima que morre... A Realidade ainda está pra chegar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Não o Meu Tipo de Mulher.



Ela tenta acordar-se para mim

Mas a noite não traz tanto tempo

Traz consigo apenas um carro

E um céu em tom mangue




Ela tira sua cobertura para se mostrar

E com um beijo alcoólico me faz abrir a outra garrafa

“ Você sabe Benzinho, pra mim no mínimo Chardonay “

Tão volátil, vai embora, desaparece com o sol.




Duas horas depois ainda contemplando o teto,

Confesso, Choro.

São apenas seis da manhã e não para de chover.




Como quem nunca se lembrou ela volta,

Só para mostrar que memórias não se esquecem

“ Você não Merece mas parece que gosto mesmo de você “

“ Aproveita e liga o Wes que hoje você é meu “




É tudo suor, nicotina e nada mais

Existências têm seu lado ruim pelo que me esclarece

“ Tudo bem, já é manhã e está na hora de fechar os olhos. “