Todos os devaneios publicados ou não neste blog são dedicados a qualquer pessoa que ja sentiu pelo menos 1 ( um ) dos sentimentos mais desprezíveis dos seres humanos, ódio, inveja, saudade, solidão, arrependimento, amor. Especialmente os Ansiosos, Lunáticos, Excêntricos, Maniacos, Depressivos, com desturbios de sono, escritores, Fumantes, Alcoolatras, Maconheiros, Bipolares, que tem medo de pessoas, quem tem medo de morrer sozinho, que tem medo de amar , que tem medo de sí mesmo.

Vejo cada uma dessas pessoas passando por mim todos os dias nas ruas, na minha casa, no meu convívio, no espelho.

Essas são suas histórias, mentiras, e devaneios. Algumas ruins de se ler, outras chocantes demais para serem esquecidas.

Os Monólogos da Existência servem justamente para isso, abrir os olhos de quem cansou de deixar cegar-se, alimentar a busca da verdade e quem sabe provar que a esperança não é a ultima que morre... A Realidade ainda está pra chegar.

sábado, 26 de setembro de 2009

A César o que é de Cesar, Adeus ao Que é de Deus

" Aquilo que Deus Uniu, o Homem não Pode separar "
Separar ? Quem ta pensando em separação por aqui ?
" Pode Beijar a Noiva "
E assim eu fiz; Eu beijei e ela sorriu
retribuiu o beijo e depois entrou no carro

Sua cabeleira leonina e curta
mestiça de cachos e ondulaçoes
Se esparramavam no ar ainda mais;
Parecia uma garota pulando na cama
era como um retrato da felicidade, coisa pura
nunca vira coisa tão linda na minha frente.

Pensando melhor não é pra tanto
Mas era Bela como o mar a noite.

" A madrugada aqui na França é tão linda não é amor? "
É muito linda e cara tambem
Mas Lua de mel é só uma vez na vida; " vamos voltar pra cama amor? "
Ainda bem.


Hoje é sexta feira e vai ter um Happy Hour depois do trabalho,
Ela não da o braço a torcer nunca
Acho que casamento é isso e na hora de ceder
Cedo eu. Pelo menos no começo é bom ser compreensivo
Eu posso abrir o Wiskey e beber em casa como qualquer outro pai de família

O Pai dela é daquele tipo que fica mimando demais entende?
Deve estar mal acostumada, até porque eu não estou mal acostumado
Eu sempre fui assim e sempre deu certo


" Nós vamos à Praia nas férias não é? "
Que merda; ela é do tipo que gosta de sol
Na Praia não por favor
Eu odeio aquela claridade e aquele calor infernal
e aquele monte de criança correndo pra la e pra ca
e merda de cachorro afundando junto aos meus 30 dias de férias anuais

"Abaixe a tampa da privada"
"Não aperte o tubo da pasta no meio"
"essa Posição eu não gosto"
"Hoje eu estou com dor de cabeça "
" Você não vai beber com os amigos "
" Não comprou minha tinta de cabelo ? "

E agora vem dizer que eu sou louco
Que preciso me consultar,
Não sou eu quem está tomando Antidepressivos
E ela ainda me fez parar de fumar maconha

" Ae pessoal, eu tou fora dessa rodada porque o Lucas ta rindo demais "
Não, eu só tenho um par de dois; não tenho muita sorte no jogo
É que isso é meio engraçado, essa coisa da vida cotidiana
E as descobertas que fazemos durante esse meio tempo

Ser solteiro custa caro, 50% pra ser mais exato
E o que Deus uniu ? Com certeza pode ser Desunido;
Só é preciso um bom advogado.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Um ( Irrelevante ) Pedido De Desculpas

Dedicado à Musa.
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Sabe,
Ele tinha Tudo em suas mãos,
Tudo que tinha deixou cair no chão,
Na Lama, Na Imundície que é sua vida,
Seu passado, Suas atitudes.

Tinha o começo de um possível amor,
A mulher mais perfeita de todas.
Aquela que realmente é diferente, daquelas que não se fazem mais hoje em dia.

Junto, os melhores amigos,
Inteligência e o dom da escrita.

Mas deixou tudo cair no chão,
Na Lama, Na imundície,
De suas palavras, de suas justificativas
De sua raiva sem sentido, totalmente justificável.

Em vez de amor, Criava ódio com seu dom,
Em vez de alegria, trazia sofrimento aos que tentava amar.
Não que fosse por querer, ele apenas fazia, apenas continuava fazendo.

Depois de um tempo, pensou bem,
Melhor se afastar totalmente
E também abandonar os vícios,
Suas virtudes não mais compensavam nada,
Elas SE QUER EXISTIAM MAIS.

Por falar em existir, para seus erros não haviam mais perdão
Era diferente de tudo,
Do que adianta o perdão alheio,
Se nem sua própria consciência lhe deixa dormir ?
Pra que escrever, ler, conversar, conhecer, sentir,
se todas as coisas que fazia, o levavam a afastar
em vez de cativar?
A destruir, em vez de construir e retribuir.

Ninguém era perfeito,
Mas ele nem podia mais ser considerado imperfeito
Ele já não se considerava humano.
Talvez algo menor que isso
Talvez nem isso.

Ele tinha tudo nas mãos, agora tem tudo que não vale nada.
Ele tinha amor, agora tem decepção e rancor
contava com o calor, agora tem a solidão e a escuridão da madrugada
e nenhum sono acompanhando.


Em vez de lábios doces, e abraços,
sente o salgado gosto das lágrimas
o amargo frio do arrependimento
e se arrependimento matasse, ele morreria, de novo
Ele já está morto, só que ainda não sabe.

A maior ironia, é que ele esteve tão perto de realizar seu maior sonho,
Pôde tocar, sentir, sonhar, quase amar. Iria amar, é claro que iria amar.
Como poderia não amar?
Não amou, errou, jogou fora. Acabou.

Ele não quer pena, pelo menos um pouco de sua dignidade tem que restar,
Pelo menos dignidade, pra ajudar a apreciar outro nascer do sol,
De uma noite não dormida, de um outro dia q vai começar,
E outro, e outro, e outro dia.

Eu ? Sim.
Eu mesmo.


Eu só espero que um dia ele possa encontrar a paz,
Se fosse religioso até rezaria,
Para que a noite, levasse seus problemas embora
De uma vez, e para sempre.

Mas esse dia vai demorar chegar,
E quando chegar, vai ser tarde demais para ele.
Não se pode pedir desculpas, a 7 palmos do chão
E vivo, não adiantaria, pra algo que não pode ser perdoado.

Perdão, perdão, perdão , perdão!
Palavras repetidas,
falta de nexo, de conexão
de neologismo, de sentimentalismo

Mas nunca falta de boas intenções,
isso nunca!
Tinha orgulho de si mesmo,
pela sua inteligência, e sua estupidez.

Finalmente choveu por aqui,
Ele gosta de chuva. Faz bem sentir seu cheiro,
faz mal suas recordações, mas nada faria bem tampouco.

Tudo bem, chega de conversa, agora é hora de deitar,
Tem trabalho amanha para fazer, sua vida pra viver,
E mais sonhos para matar,
No final, não sobraram nem os pesadelos

Grande prêmio de consolo.
Muito mais que muito merecido. Por sinal...

Jogo de Azar em uma Tarde Nublada

( Tudo bem, esse ficou bem fraco, ou sei la como você vai querer chamar depois que terminar de ler. Mas, se nem Bukowski conseguia ser perfeito todas as vezes, eu me reservo no direito de postar minhas faltas de criatividade e inspiração, até porque esse blog é meu mesmo. Agora, o poema )

Os fatos nunca mudam,
Eles fingem morrer,
e depois sutilmente voltam lhe dando na cara.

Eu mudei, pelo menos tenho certeza que mudei.
Já você acha que mudou,
seus fatos não mudaram,
Pelo que eu sei, continuam me dando na cara.

Extremamente cético, e sádico
Tudo que se pode tentar entender
É o que se vê,
E nada é mais sacana, do que
Ter uma puta má sorte no jogo
E revés no amor.

Sutilezas reservadas do destino?
Não, eu não acredito em destino
Eu não acredito em você!
Eu não acredito em você!

Agora apareça e cobre.
Me faça pagar pelo erro,
pagar pelo excesso,
e me lembre por favor, de que não cobro nada como troco.
Cobrar não é comigo, observar costumava ser um hobbie.

Não quero sua pena, sua compaixão
Não quero seu ódio, seu amor, seu carinho.
Não quero merda nenhuma, não quero um nome,
abdico do sentimentalismo, abdico do meu último cigarro
leve tudo, leve também o meu orgulho e a minha dignidade

Dignidade? “ Perdi a minha a algum tempo, desculpe “.
Talento ? “ Parece que também perdi o talento, desculpe “

Foda-se as desculpas, não me desculpo mais
A culpa é sua! Toda sua!
Não minha, não tem mais graça em ser o culpado.

Não consigo escrever em paz, não consigo pensar em paz
Só Ódio, puro ódio, nada de paz.

Depois acusam-me de iludir,
Não iludo,
Só não sou tão curto e grosso como deveria.
Portanto, pelo menos agora,
deixe,
deixe de verdade,
nem que seja por falsidade

Deixe que me divirta,
com meus vícios,
meus poucos verdadeiros amigos,
meus muitos erros a pagar
E as pilhas de livros que ainda não li.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Na segunda vez que nos falamos,
Ela me diz que cansou de ser "amiguinha".
Não minha, como era de se esperar
Mas da maioria normal dos homens.

De madrugada, depois de acordar,
O passatempo é acender um cigarro...
Outro cigarro, e uma cerveja como minha acompanhante.
Sempre a cerveja, é claro.

" Fico Revoltada mesmo..." Ela diz,
"Os homens são ingênuos, quando eu quero algo mais, não entendem...
Quando eu quero amizade, me atacam".

E é por essas e outras
Que quando vou a festas,
Procuro as bebidas, dou preferência aos fumantes
E esqueço as mulheres.

Problemas com interpretação, ja me cansaram na escola.
Os da Vida que se fodam, prefiro evitar quando posso.

Pra mim, ela, como a maioria das mulheres
nunca é clara o bastante.
Ela diz que sim. Que não ha como ser mais direta.

Eu sou só um observador, o que eu poderia fazer,
Alem de abaixar a cabeça... E dar outro trago ?