Todos os devaneios publicados ou não neste blog são dedicados a qualquer pessoa que ja sentiu pelo menos 1 ( um ) dos sentimentos mais desprezíveis dos seres humanos, ódio, inveja, saudade, solidão, arrependimento, amor. Especialmente os Ansiosos, Lunáticos, Excêntricos, Maniacos, Depressivos, com desturbios de sono, escritores, Fumantes, Alcoolatras, Maconheiros, Bipolares, que tem medo de pessoas, quem tem medo de morrer sozinho, que tem medo de amar , que tem medo de sí mesmo.

Vejo cada uma dessas pessoas passando por mim todos os dias nas ruas, na minha casa, no meu convívio, no espelho.

Essas são suas histórias, mentiras, e devaneios. Algumas ruins de se ler, outras chocantes demais para serem esquecidas.

Os Monólogos da Existência servem justamente para isso, abrir os olhos de quem cansou de deixar cegar-se, alimentar a busca da verdade e quem sabe provar que a esperança não é a ultima que morre... A Realidade ainda está pra chegar.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jogo de Azar em uma Tarde Nublada

( Tudo bem, esse ficou bem fraco, ou sei la como você vai querer chamar depois que terminar de ler. Mas, se nem Bukowski conseguia ser perfeito todas as vezes, eu me reservo no direito de postar minhas faltas de criatividade e inspiração, até porque esse blog é meu mesmo. Agora, o poema )

Os fatos nunca mudam,
Eles fingem morrer,
e depois sutilmente voltam lhe dando na cara.

Eu mudei, pelo menos tenho certeza que mudei.
Já você acha que mudou,
seus fatos não mudaram,
Pelo que eu sei, continuam me dando na cara.

Extremamente cético, e sádico
Tudo que se pode tentar entender
É o que se vê,
E nada é mais sacana, do que
Ter uma puta má sorte no jogo
E revés no amor.

Sutilezas reservadas do destino?
Não, eu não acredito em destino
Eu não acredito em você!
Eu não acredito em você!

Agora apareça e cobre.
Me faça pagar pelo erro,
pagar pelo excesso,
e me lembre por favor, de que não cobro nada como troco.
Cobrar não é comigo, observar costumava ser um hobbie.

Não quero sua pena, sua compaixão
Não quero seu ódio, seu amor, seu carinho.
Não quero merda nenhuma, não quero um nome,
abdico do sentimentalismo, abdico do meu último cigarro
leve tudo, leve também o meu orgulho e a minha dignidade

Dignidade? “ Perdi a minha a algum tempo, desculpe “.
Talento ? “ Parece que também perdi o talento, desculpe “

Foda-se as desculpas, não me desculpo mais
A culpa é sua! Toda sua!
Não minha, não tem mais graça em ser o culpado.

Não consigo escrever em paz, não consigo pensar em paz
Só Ódio, puro ódio, nada de paz.

Depois acusam-me de iludir,
Não iludo,
Só não sou tão curto e grosso como deveria.
Portanto, pelo menos agora,
deixe,
deixe de verdade,
nem que seja por falsidade

Deixe que me divirta,
com meus vícios,
meus poucos verdadeiros amigos,
meus muitos erros a pagar
E as pilhas de livros que ainda não li.

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