Todos os devaneios publicados ou não neste blog são dedicados a qualquer pessoa que ja sentiu pelo menos 1 ( um ) dos sentimentos mais desprezíveis dos seres humanos, ódio, inveja, saudade, solidão, arrependimento, amor. Especialmente os Ansiosos, Lunáticos, Excêntricos, Maniacos, Depressivos, com desturbios de sono, escritores, Fumantes, Alcoolatras, Maconheiros, Bipolares, que tem medo de pessoas, quem tem medo de morrer sozinho, que tem medo de amar , que tem medo de sí mesmo.

Vejo cada uma dessas pessoas passando por mim todos os dias nas ruas, na minha casa, no meu convívio, no espelho.

Essas são suas histórias, mentiras, e devaneios. Algumas ruins de se ler, outras chocantes demais para serem esquecidas.

Os Monólogos da Existência servem justamente para isso, abrir os olhos de quem cansou de deixar cegar-se, alimentar a busca da verdade e quem sabe provar que a esperança não é a ultima que morre... A Realidade ainda está pra chegar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Não sei Porque Não Consigo Sorrir Sempre.

Chega uma certa hora na vida de alguns
Momento que chega as vezes tarde
Outras vezes tão cedo...

Você olha ao redor e ainda é o seu quarto
Mas a casa parece de alguma forma estranha
indefinida...

Nem me lembro como começou
Um dia de repente tudo era assim
morno, cinza, triste, suportável
Tão suportavel que nunca havia se tornado doloroso.

Então acorda e se olha no espelho
reconhece o que vê e o que sente
mas antigamente o rosto era de alguma forma diferente
alegre, e não assim tão cheio de rugas e rancor.

Eu gostaria de mudar e sorrir quando acordo
queria dar bom dia com sinceridade de criança
aquela sinceridade que você não sente a tempos
aquele sorriso que todos a sua volta lhe cobram

No começo você sorri da boca pra fora,
não faz resplandecer sua íntima dor
" Ninguem tem nada a ver com isso "
Realmente ninguem nunca teve e nem deve ter

Começa a achar-se tão forte
" Se soubesse o que sinto calariam "
" Me explique então por que você ficou assim" ?
Mas mal conseguiria explicar a si mesmo
COnseguiria passar ao próximo?
Conseguiria viver com um fardo tamanho?

Sua tristeza aprofunda-se em quantidades
que as barreiras físicas fazem-se inutilizaveis
O que era face é penumbra,
o que era amor é lágrima
o que era vida é o cano de uma arma

Todos se afastaram,
um a um
não sobrou ninguem alem da solidão
Alem de sonhos inacabados e sua amargura
Maços rasgados e sangue na tosse

Bem que ela estava certa,
Se tivesse ouvido antes talvez teria outra escolha
Agora é tarde, você deve achar que ainda é cedo,
Mas você realmente não realizou grandes realizou?

Eis que Bate a porta mais fria do que imaginava
suave o suficiente para não doer
aliviante em tanto para se perceber

Já é escuro e insólito
mas nem tanto assim,
até começa a sentir-se melhor
É o efeito da lágrima que prega.
e Da terra que enterra.
Efeito das pílulas, e do álcool e da polvora...
Ao chão, em vão,
Existentes...
em vão.

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