Todos os devaneios publicados ou não neste blog são dedicados a qualquer pessoa que ja sentiu pelo menos 1 ( um ) dos sentimentos mais desprezíveis dos seres humanos, ódio, inveja, saudade, solidão, arrependimento, amor. Especialmente os Ansiosos, Lunáticos, Excêntricos, Maniacos, Depressivos, com desturbios de sono, escritores, Fumantes, Alcoolatras, Maconheiros, Bipolares, que tem medo de pessoas, quem tem medo de morrer sozinho, que tem medo de amar , que tem medo de sí mesmo.

Vejo cada uma dessas pessoas passando por mim todos os dias nas ruas, na minha casa, no meu convívio, no espelho.

Essas são suas histórias, mentiras, e devaneios. Algumas ruins de se ler, outras chocantes demais para serem esquecidas.

Os Monólogos da Existência servem justamente para isso, abrir os olhos de quem cansou de deixar cegar-se, alimentar a busca da verdade e quem sabe provar que a esperança não é a ultima que morre... A Realidade ainda está pra chegar.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ainda.

As vezes penso, quase sinto
Impressão de que me cansei de você
Da sua fala mansa, da irritação que me causa
Do seu amor dúbio, do calor do seu corpo
Contra o meu, no inverno que acabou de chegar
Outras aparecem, algumas me confundem
Então tenho a impressão, e quase sinto
Que não é apenas uma impressão
Que é verdade, que me cansei de tudo
Que foi bonito enquanto perdurou
Mas tudo te traz a memória
De forma amorosa, de forma raivosa
Como uma negação em um soneto
Que busca apenas um ultimo motivo
A gota que dirá o basta

Sinto sono e durmo,
Você não está do lado
Outra está do lado,
Outro par de coxas, de seios
Outra mulher que não você

Um beijo diferente, não o seu
Um gosto até melhor,
Tudo melhor, mas não é você.
Isso prova o quanto te odeio.

Agora me dê licença,
Meus amigos estão a caminho
E eu tenho muito o que fumar
Ainda.

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